segunda-feira, 24 de maio de 2010

Entrevista à Fox News: Michael Jackson e a Conspiração da Sony

Conduzida por Rita Cosby; traduzida por Bruno Fahning
Entrevista realizada pela Fox News, em 7 de julho de 2002.
Fonte: MJJForum


Rita Cosby: "E logo depois, a Fox terá uma entrevista exclusiva com o Rei do Pop. Por que Michael Jackson está explorando o cabeça maior de uma corporação? Ele nos dirá em uma rara entrevista. Fique ligado para Michael Jackson, que está vindo em breve".

Rita Cosby: "Alguns fogos-de-artifício hoje – atualmente Tommy Mottola é o cabeça da Sony Corporation. Cantor multiplatina, Michael Jackson está lutando contra a Sony e Tommy Mottola. A Sony é naturalmente a maior gravadora de nome. Em um discurso e reunião hoje com o reverendo Al Sharpton em Harlem, Gloved Wonder afirmou que a indústria recordista é uma conspiração racista que conseguiu lucros às custas de performistas. Em particular, a minoria dos artistas. O reverendo Al Sharpton formou recentemente uma coalizão para investigar se alguns artistas estão sendo financeiramente explorados. Diretamente depois do seu discurso, falei resumidamente com o Rei do Pop em uma rara entrevista televisionada".

Rita Cosby: "Michael, por que é importante para você estar aqui e o que você pensa sobre o auxílio do reverendo Sharpton?".

Michael Jackson: "Penso que é importante estar aqui, pois não estou lutando somente por mim estou lutando por todos os artistas. Grandes artistas explorados, você sabe, negócios do entretenimento bem como composição, bem como organização incrível, você sabe... O fato é que eles foram tomados pelo sistema. Totalmente os quebrou financeiramente, e isto têm que parar, a conspiração".

Rita Cosby: "Você disse lá fora que sentiu que a Sony foi racista".

Michael Jackson: "Eu não disse que a Sony foi racista, eu disse que Tommy Mottola é racista".

Rita Cosby: "O cabeça da Sony...".

Michael Jackson: "Sim, Tommy Mottola".

Rita Cosby: "Você sente que a indústria musical em conjunto foi usada para uma espécie de conspiração contra artistas negros... por que você pensa isso?".

Michael Jackson: "Porque penso isso? Porque o dinheiro é a raiz da maldade".

Rita Cosby: "Você também disse lá fora que acredita... que a Sony e as gravadoras tomam o dinheiro de artistas negros... ela levou James Brown e alguns outros artistas ao fim de suas carreiras e estão sem dinheiro".

Michael Jackson: "Sim...".

Rita Cosby: "Qual é a sua situação financeira?".

Michael Jackson: "Estou em uma situação financeira incrível. Já assinei a alguém um cheque de 500 milhões de dólares. Mas as boas notícias não vendem – se for algo negativo isto é um rumor, isto é... quando se está falido! Eles não esperam que a pessoa diga algo bom que você saiba".

Rita Cosby: "Bem, um dos seus sonhos é dirigir um filme...".

Michael Jackson: "Sim".

Rita Cosby: "Quais são algumas outras coisas que você quer fazer na sua carreira?".

Michael Jackson: "Uh...filmes... filmes. Criar filmes cinematográficos. Tenho um longa-metragem que sairá brevemente que estou dirigindo. Uh... você sabe, entretenimento".

Rita Cosby: "O que você pensa sobre o reverendo Al Sharpton e porque o seu auxílio é tão importante agora para você?".

Michael Jackson: "Ele é um orador incrível e ele é apoiado por uh... você sabe... o público e uh... Maravilhosamente ele entende que precisamos de uma palavra de paz. Uma voz para os mudos, você sabe... ele é, ele é o cara".

Rita Cosby: "Uma outra pergunta rápida... somente porque você estava em Nova York... uma das frustrações de 9 do 11 foi o álbum de caridade... quais são seus pensamentos sobre 9 do 11 quando você estava aqui em Nova York?".

Michael Jackson: "Eu odiei. Eu odiaria se fosse em qualquer outro lugar".

Rita Cosby: "É emocionante e muito interessante Michael Jackson. E com a ajuda do reverendo Al Sharpton ele está explorando o dirigente da corporação Sony, Tommy Mottola, como você ouviu não há nenhuma surpresa. A Sony Music Corporation se sentiu ultrajada pelos comentários de Jackson e rapidamente emanaram uma resposta onde alegam que as palavras do cantor foram "ridículas" e de "má fé", também afirmam que foram prejudicados e acharam grotesca a forma que Jackson decidiu lançar um ataque contra um executivo musical, quem patrocinou sua carreira por muitos, muitos anos".

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