sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

UMA LÁGRIMA PARA MICHAEL JACKSON

Uma carta foi feita,com amor,respeito,carinho,emoção,comm todos os sentimentos bons,que Michael merece.Feita por uma pessoa que não conheço,mas admiro,pois nesta cata,ele resume tudo que Michael Jackson é.


UMA LÁGRIMA PARA MICHAEL JACKSON


Você pode até dizer que nunca foi fã de Michael Jackson, entendo, mas nunca vai poder dizer
que ficou imune a este furacão, que nunca viu a luz deste cometa, que nunca se pegou batendo
o pé ao ritmo de uma dance-music ou de queixo caído com os passos mágicos de quem anda
sem sair do lugar.
Antes havia a música, a dança e a TV. Depois tudo isso, passou a se chamar videoclip. Antes
havia a música negra e a música branca, depois só havia a World Music. Antes o cantor era um
artista. Depois dele o artista tornou-se um andrógeno, não existia limite para esse gênio, o
único limite chegou dia destes quando o relógio marcava uma e meia da tarde em uma mansão
da Califórnia. Michael se foi. Será? Será que Michael se foi?
Ontem tinha mais estrelas no céu que hoje, mas o céu continua lindo como ontem e assim será
amanhã com uma estrela a menos.
A estrela chamada Michael não tinha gênero. Era impossível classificá-lo, estava em um
patamar diferente, algo assim como um deus do tipo Netuno, Afrodite, Iemanjá, John Lennon,
Gandhi, Chaplin, Einstein entre outros poucos, pouquíssimos é verdade. Era um destes que
nunca existiu e nunca existirão dois iguais.
Se você nunca dançou ao som de Ben de rostinho colado ouvindo a voz feminina de um garoto
de onze anos, ou nunca se estrebuchou em uma discoteca ao som de Thriller, nem mesmo se
emocionou com a belíssima We are the world em favor dos povos da África e não entendeu a
fortíssima mensagem ante-racista na super canção Black and White, me perdoe,mas você não
viveu nos últimos trinta anos, tente viver, ainda dá tempo.
Não se pergunte por que a morte leva os gênios tão cedo. Não existe resposta para isso. Para as
estrelas, morrer é apagar a luz. Para nós, é ver tudo um pouco mais escuro.
Michael morreu criança ao cinquenta anos, mas ainda uma criança a criança da terra do nunca
de Never Land, a eterna criança que sempre será a voz dos Jackson Five.
Não tente entender Michael, impossível. Mas saiba que ele foi o primeiro artista importante de
sua época a atravessar o Atlântico para abraçar Nelson Mandela pouco depois que ele saiu da
prisão. E isso foi muito, muito importante para o fim do apartheid. Saiba também que grande
parte de sua imensa fortuna, a fortuna financeira é claro, foi gasta em doações permanentes
para trinta e nove instituições de várias partes do mundo que se dedicam às crianças com
câncer, à pesquisas contra a AIDS, ao combate à fome e à desmontagem de minas terrestre.
Michael foi um soco no estômago da direita racista americana, uma mosca na sopa dos
preconceituosos, um tapa na cara dos que não sonham nem tem fantasias, um turbilhão que
virou de cabeça para baixo a moral burguesa e colocou luz na escuridão do mundo triste dos
anos oitenta, imerso na guerra fria.
Michael dançou em cima do caixão dos hipócritas e dos cínicos e eles nunca o perdoaram,
tentaram de todo jeito vinculá-lo à pedofilia, ao excentrismo e à sordidez. Nunca conseguiram.
Daqui a mil anos, quando contarem a história do Século Vinte, Michael estará lá, dançando,
cantando, dançando… Para pessoas assim, a palavra morte é só palavra. Não tem o menor
significado.
(Gerson Marques | gerson-marques@uol.com.br)








EM ALGUM LUGAR ENTRE O CÉU E A TERRA

Entre a beleza exuberante do Céu e a naturalidade da Terra existe um lugar
Onde pessoas comuns não conseguem estar
Onde o improvável e o impossível acontecem

Entre o frio do Céu e o calor da Terra vem uma energia forte e acolhedora
Que nos faz arrepiar e suar

Entre o infinito do Céu e a vastidão da Terra está o caminho
Que seus sapatos percorrem sem tocar o chão
Seguimos com os olhos, sem piscar

Entre a serenidade do Céu e a valentia da Terra está a magia do seu olhar
Nos fazendo sentir a ressaca da sua presença

Entre a magnificência do Céu e a simplicidade da Terra está sua humanidade
Percebemos o carinho e o amor

Ente o enigma do Céu e as afirmações da Terra estão suas respostas
Sabendo que nunca as compreenderemos, continuamos a busca

Entre a abrangência do Céu e a restrição da Terra estão seus limites
Que ultrapassam o imaginário
“Seria você real?”

Entre a sobriedade do Céu e a loucura da Terra está sua personalidade
Fazendo da originalidade seu maior trunfo

Entre a dádiva do Céu e perplexidade da Terra está sua genialidade
Nos dando algo para comemorar, chorar e dançar
Em algum lugar entre o Céu e a Terra vivemos na tua infinita e constante metamorfose

Vivendo na batida seca do seu pé, no estalar de seus dedos, não nos interessando o tempo que dure - um segundo, um minuto, horas, dias... - pois o que interessa é a maneira como nos marca.

Em algum lugar entre o Céu e a Terra ecoa seu nome
Sabemos que você está lá, e sempre estará

Em algum lugar entre o Céu e a Terra...
Michael Jackson!


por Peterson "PeterKing" Botelho

http://www.reidopop.com/mjbeats/content.php/213-Em-Algum-Lugar-Entre-o-Ceu-e-a-Terra

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